segunda-feira, 14 de junho de 2021

FELICIANO FERREIRA TETEU -

 



O Cel FELICIANO FERREIRA TETÉU, conheci o residindo na Praça do Mercado, em Macau, no lado que dá frente para o nascente, quando já fora destituído da chefia política do município, que exercera por muitos anos, substituindo pelo Dr. Armando China

Nasceu no dia 21 de março de 1850. Em primeiras núpcias, veio a casar-se com dona Adeleaide, que era alagoana, e de cujo casamento nasceu o filho único Pedro Tetéu.

Posteriormente, viúvo, veio a contrair novo enlace matrimonial com Herminia Dantas Tetéo, que era cearense. Deste segundo casamento houve os seguintes rebentos que pela ordem, de nascimentos, foram:

Maria Herminia Filha: Antônia Tetéu, (mais conhecida por Toinha, que reside em Macau), a qual visitei nesta pesquisa e com quem sempre mantive um bom relacionamento; Emanuel Dantas Tetéu também meu conhecido; Maria das Dores, conhecida por todos como DORINHA, grande amiga, viúva e que atualmente reside em Natal, que me proporcionou esta relação de sua irmandade; e Maria Líbia, para todos LIBINHA, que faleceu ainda muito moça, também era casada, com quem também sempre mantive um bom relacionamento.

 O coronel Feliciano Tetéo é também muito conhecido pela ponderosa influência política que, por cerca de 20 anos, exerceu em Macau, Fala-se também muito pela sua coragem pessoal, não levando desaforo para casa, como se costuma dizer.

Foi industrial salineiro, e, Macau, bem como Delegado de Polícia, função muito almejada pelos políticos da época, nos períodos áureos da oligarquias da primeira República Brasileira.

Veio ele falecer em Macau, aos 7 dias do mês de fevereiro de  1930. Foi atribuído a uma rua de Macau, o seu nome

FONTE – LIVRO MEMORIAL DE MACAU, DE HÉLIO DANTAS

FELICIANO FERREIRA TETÉO

 



Feliciano, semibranco, filho de João Teixeira de Barros e Anna Gomes da Costa, nasceu aos vinte e um de março de mil oitocentos e cinquenta e um e foi batizado, solenemente, pelo padre Elias Barbalho Bezerra, na capela das Oficinas, a nove de junho do mesmo ano; foram padrinhos Vicente Rodrigues Ferreira, casado, e Francisca Ferreira, solteira, e para constar fiz este termo em que me assino. Padre Elias Barbalho Bezerra, coadjutor pro pároco do Assú.

Os pais de Feliciano, João Teixeira de Barros e Anna Gomes da Costa, contraíram núpcias em 2 de maio de 1850, na capela de São José das Oficinas, tendo como testemunhas Francisco Moreira da Silva Jr. e Vicente Ferreira Rodrigues, padrinho no batizado acima. Infelizmente no registro de casamento não aparecem os pais dos nubentes. Vejamos o casamento de Feliciano. O livro, onde consta o registro desse casamento, é uma transcrição do original. Encontramos nessas transposições de registros vários erros. Por isso, acredito que escreveram João Ferreira no lugar de João Teixeira, embora alguns filhos do casal apareçam com sobrenome Ferreira.

Aos doze de novembro de 1871, na capela do Rosário, Feliciano Ferreira Tetéo casou com Adelaide Maria do Espírito Santo. Ele, filho de João Ferreira de Barros e Anna Gomes Ferreira. Ela, filha de Pedro Nolasco da Fonseca e Maria Ignácia de Jesus. Foram testemunhas Floriano Ferreira Tetéo e Antonio Barbosa Pimentel.

Temos, também, o registro de batismo do avô de Afonso. Pedro, filho de Feliciano Ferreira Tetéo e Adelaide Maria da Fonseca, nasceu aos 28 de junho de 1881, e foi batizado em 1 de julho de 1881, tendo como padrinhos João Coelho da Silva e Emília Ferreira Tetéo. Essa Emília era irmã de Feliciano. Nasceu aos 12 de fevereiro de 1859.

No livro de alistamento eleitoral, encontrado no Museu José Elviro, há os registros, como eleitores, de alguns filhos de João Teixeira de Barros, que são listados a seguir. Secundes Teixeira de Barros, prático, 52 anos; Feliciano Ferreira Tetéo, empregado no Porto, 40 anos; José Teixeira de Barros, 30 anos, marítimo; Manoel Ferreira Tetéo, 29 anos, marchante; André Ferreira Tetéo, 39 anos, marchante.

Nesses registros eleitorais não aparecem os nomes das mães dos eleitores. Esse Secundes Teixeira de Barros era filho de João Teixeira de Barros e Francisca Xavier da Silva. Casou, na capela de Nossa Senhora da Conceição de Macau, com Juvina Maria da Conceição, filha de José Mendes da Costa e Faustina Maria da Conceição. Além disso, encontramos o batismo de Manoel, filho de Secundes Teixeira de Barros e Juvina Maria da Conceição, nascido aos 5 de março de 1858, e batizado aos 24 do mesmo mês e ano.

No casamento de João Teixeira de Barros com Anna Costa não consta que ele era viúvo. Portanto, não pode ser o mesmo que casou com Francisca Xavier, em 1825. Suspeito que esse segundo João Teixeira de Barros seja filho ou sobrinho do primeiro, cujo registro de casamento segue: Em 15 de abril de 1825, na capela de Nossa Senhora da Conceição da Ilha de Manoel Gonçalves, Frei Francisco de Santa Teresa casou João Teixeira de Barros, 20 anos com Francisca Xavier, 18 anos. Ele, filho de Manoel Teixeira de Barros e Antonia Maria da Conceição, e ela, filha de João Pereira da Silva e Maria dos Santos Rosa. Foram testemunhas João Martins Ferreira (meu tetravô) e Ignácia Teixeira de Barros, casados.

Além de Secundes e, talvez, João Teixeira de Barros, encontramos três  filhos de João e Francisca: Aos 24 de abril de 1831, nasceram Cosma e Damiana, que foram batizadas na capela de São José das Oficinas, em 4 de setembro do mesmo ano; aos 29 de novembro de 1855, na Fazenda Amargoso, Joaquim Teixeira de Barros casou com Anna Senhorinha da Conceição, filha de José Joaquim de Sousa e Maria Joaquina de Jesus.

Os livros e documentos importantes para História de Macau, que estão no Museu José Elviro, já estão sendo digitalizados?

FONTE – BAÚ DE MACAU

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